PROTESTOS E MANIFESTÃÇOÉS PELO BRASIL
PROTESTOS E MANIFESTÃÇOÉS PELO BRASIL

Após opositor se entregar, manifestantes lotam ruas de Caracas

Prisão de Leopoldo López poderá inflamar a oposição e estimular protestos.
'Que minha prisão possa servir para acordar o povo', disse ele.

 

Dezenas de milhares de manifestantes inundaram as ruas da capital da Venezuela nesta terça-feira (18) depois que forças de segurança prenderam o líder da oposiçãoleopoldo, acusado de fomentar a agitação contra o governo e a violência que já matou pelo menos quatro pessoas.

Manifestantes vestidos de branco bloquearam o tráfego nas ruas de Caracas enquanto um veículo de segurança transportando o economista de 42 anos andava no ritmo de um caracol depois que ele se rendeu às forças de segurança durante uma manifestação da oposição.

A prisão de López poderá inflamar a oposição e estimular mais manifestações de rua contra o presidente venezuelano, niculas maduro,embora não haja nenhum sinal imediato de que os protestos vão derrubar o líder socialista.

"Não tenho nada a esconder", disse ele a partidários antes de sua detenção.

Minutos depois, ele se entregou a militares, com o punho fechado e entrando no veículo com uma bandeira venezuelana em uma mão e uma flor branca na outra.

"Eu me apresento a um judiciário injusto... Que minha prisão possa servir para acordar o povo", acrescentou no discurso.

López era procurado para responder a várias acusações, incluindo assassinato e terrorismo, mas ele diz que está sendo usado como bode expiatório de um governo ditatorial.

De dentro do veículo militar, ele pediu aos manifestantes que abrissem caminho para que as autoridades pudessem levá-lo. Enquanto seus partidários gritavam "Leopoldo, o povo está com você", ele foi transferido para uma van preta e levado embora.

Seus partidários seguiram o carro por vários quilômetros até que foi levado a uma base militar, com a polícia fechando o acesso a várias avenidas para controlar a multidão.

Os manifestantes permaneceram concentrados nos arredores da base aérea de La Carlota, no leste de Caracas, e em outros lugares.

Trabalhador é morto
A ministra da Informação, Delcy Rodríguez, disse via Twitter que um trabalhador têxtil de Caracas foi morto a tiros nesta terça-feira por "grupos violentos" que buscam promover um golpe planejado pelos Estados Unidos. As autoridades não responderam aos pedidos de informações adicionais.

Na cidade costeira de Carupano, no leste do país, moradores disseram que um estudante de 17 anos atropelado por um carro morreu depois de uma manifestação contra o governo. Além dele houve outras três mortes, na semana passada, em Caracas, de pessoas atingidas por tiros.

As manifestações lideradas por estudantes se multiplicaram no país, no maior desafio para Maduro desde sua eleição no ano passado, após a morte de Hugo Chávez. A venezuela, tem 29 milhões de habitantes e é membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

Os manifestantes exigem a renúncia de Maduro, cujo governo é de linha socialista, e relacionam um grande número de queixas, como inflação, criminalidade, corrupção e escassez de produtos.

"O país está numa situação insustentável", disse o cineasta José Sahagun, de 47 anos, vestido de branco como a maioria dos milhares de manifestantes que se uniram a López no leste de Caracas.

"A máscara do governo caiu. Esse homem (Maduro) está no poder há dez meses e a deterioração está sendo rápida."

No entanto, o número de manifestantes era menor do que nos protestos em lugares como Brasil, Ucrânia e Oriente Médio, e há poucos indícios de que os venezuelanos vão se unir em massa, como os centenas de milhares que saíram nas ruas do país uma década atrás.

Não há também nenhuma evidência de que os militares possam se voltar contra Maduro, de 51 anos.

"As Forças Armadas sempre estarão do lado da justiça e do desenvolvimento da pátria", disse a ministra da Defesa, Carmen Meléndez. "Cada ato de violência nos leva de volta à intolerância."

Milhares de trabalhadores do setor petrolífero, partidários de Maduro e usando o vermelho do Partido Socialista fizeram também uma manifestação nesta terça-feira, com música e uma atmosfera festiva.

"Camarada presidente Nicolás Maduro pode contar com a classe trabalhadora", disse o líder sindical Wills Rangel.

 

Protesto do MST em Brasília tem conflito com a polícia e registro de feridos

Policiais e manifestantes foram agredidos e PM registrou uma prisão

Segundo o primeiro-tenente da PM, Mikhail Muniz, 12 policiais ficaram feridos no confronto e foram encaminhados para atendimento médico

Foto: Laycer Tomaz/Agência Câmara
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O MST reagiu jogando pedaços de paus e pedras e policiais responderam com bombas de gás

Foto: Laycer Tomaz/Agência Câmara

Os trabalhadores derrubaram as grades laterais do Congresso e avançaram em direção ao prédio. A Polícia Militar reagiu e houve um confronto. 

Foto: Laycer Tomaz/Agência Câmara
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Os trabalhadores derrubaram as grades laterais do Congresso e avançaram em direção ao prédio. A Polícia Militar reagiu e houve um confronto. 

Foto: Laycer Tomaz/Agência Câmara

Protesto policial atinge 15 de 23 Províncias da Argentina

Grupo critica ação na Cracolândia em ato na frente de secretaria em SP

Ao menos 60 pessoas se concentraram na Rua Líbero Badaró, no Centro.
Protesto foi convocado pelas redes sociais e seguia pacífico.

Tatiana SantiagoDo G1 São Paulo

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Manifestantes se reúnem em frente à sede da Secretaria da Segurança Pública, no Centro de São Paulo (Foto: Tatiana Santiago/G1)Manifestantes se reúnem em frente à sede da Secretaria da Segurança Pública, no Centro de São Paulo (Foto: Tatiana Santiago/G1)

Um grupo de manifestantes protestou em frente à sede da Secretaria da Segurança Pública (SSP) de SÃO PAULO na Rua Líbero Badaró, no Centro da capital paulista, na tarde desta sexta-feira (24).

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Ao menos 60 pessoas criticavam a ação de policiais civis do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) que terminou em tumulto na tarde de quinta-feira (23) na Cracolândia. Na ocasião, diante da reação dos usuários, que atiraram paus e pedras para impedir a prisão de traficantes, os policiais recorreram a bombas de efeito moral para dispersá-los.

O protesto foi convocado pelas redes sociais. A manifestação teve início às 15h e prosseguia pacífico às 16h30. Policiais militares acompanhavam o protesto, sem intervir.

"Estou aqui contra a repressão da policia, especialmente na Cracolândia, que estava sendo tratado como problema de assistência social e o governo usou da força bruta para boicotar o programa da Prefeitura", disse o gestor de políticas públicas Caio Baccini, de 26 anos e filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), sigla do prefeito Fernando Haddad.

Ele garantiu que a filiação partidária não foi determinante para comparecer ao protesto. "O governo está fazendo políticas públicas para fazer campanha eleitoral. Se fosse o PT agindo assim estaria protestando aqui do mesmo jeito."

De acordo com o advogado Ariel de Castro Alves, as entidades de defesa dos direitos humanos irão pedir ao Ministério Público que cobre explicações sobre este tipo de operação, já que o papel de controle externo da atividade policial é feita pela Promotoria. "Esse tipo de ação gera uma desconfiança a partir do momento que a Prefeitura tenta conquistar essas pessoas com programas de inclusão social e com trabalho. Na medida em que o Estado age com ações repressivas, essas pessoas (usuários) ficam desconfiadas em relação ao poder público, até porque eles não diferenciam o Estado da Prefeitura. Para eles, o governo é um só", disse.

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Manifestantes exibiram cartazes com dizeres contra a ação dos policiais do Denarc na Cracolândia (Foto: Tatiana Santiago/G1)Manifestantes exibiram cartazes com dizeres contra a ação dos policiais do Denarc na Cracolândia (Foto: Tatiana Santiago/G1)

 

Secretário diz que ação do Denarc não é 'ruptura' com gestão Haddad

Policiais civis usaram bombas de efeito moral na quinta na Cracolândia.
Prefeitura realiza programa no local oferecendo trabalho para dependentes.

Tatiana SantiagoDo G1 São Paulo

165 comentários
Secretário de Segurança, Fernando Grella, fala sobre ação na Cracolândia (Foto: Tatiana Santiago/G1)Secretário de Segurança, Fernando Grella, fala
sobre ação na Cracolândia (Foto: Tatiana
Santiago/G1)

O secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Fernando Grella, disse em entrevista ao G1 na tarde desta sexta-feira (24) que a ação de policiais civis realizada na quinta-feira (23) na Cracolândia não representa uma "ruptura" com a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT).  Grella descartou terem ocorridos abusos e disse que a ação foi mais uma "como tantas outras".

Mesmo sem querer entrar em polêmicas e buscando reafirmar parcerias, o secretário rebateu a declaração de Haddad, que disse ter sido "lamentável" a ação de agentes do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc).

E DiSSE fernando adda.

"Eu respeito as palavras dele. Eu acho que, se você tem uma situação que é lamentável, é a situação dos usuários de drogas, dos dependentes, que são vítimas dos traficantes", disse o secretário.

Apesar de a Corregedoria ter informado que vai apurar a ação, que teve bombas de efeito moral e terminou com 30 detidos para averiguação, Grella disse não ter visto abusos. “Ontem nós tivemos mais uma ação como tantas outras 

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